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Mostrando postagens de 2019

solidão

foi ontem, foi hoje. E o que será amanhã? diante da ausência, meu silêncio é a voz do som. sem sono, sem sol, por causa, sem causa. sozinho é o jeito de si distanciar do mundo.

Ventos e moinhos

O vento que gira moinho, GIRA A VIDA É o desperta Da lucidez. A força que move, é a teimosia desparalisada. Acreditava-se que era inimigo, aquele que nem existia. A ansiedade em ganhar a batalha, Perdeu-se a si mesmo, Para si mesmo. Moinhos de ventos, Movem cabeças de vento.

Ao En(tarde)ser

Meia luz,                De um dia que não deixou lembranças                De horas a espera,                De algo novo,                à brilhar no fim da tarde. Falta de luz,                    De ilusão no olhar,                    De silêncio,                    De calma,                    De pele quente. Aos passos da vida, a luz atravessa o olhar de quem não vê!

No alto do prédio...

Perto do céu, do seu ser, O vento é uma companhia. Olhar de cima à baixo, Abaixo do olhar um submundo. A forma ganhou o olhar, Daqueles que não enxergava-o. O homem não é visto, Sua obra encobriu o olhar. Limitação do olhar cravada, Em cimento e tijolos. “Não me vê, nem me viu, Sou a neblina do teu olhar”. Se não me vê, Minha será tua vista. Ao chegares, já não estareis. Estarei em outro, eu sou minha obra.

Paranoia

Faz de conta, Que somos atores principais. Protagonista de um olhar repartido, De um espectáculo suspenso, Que suspende o sentido óbvio, Retalhos insanos formam a paranóia de existir, resistir!

Onde não existe

Mente lotada de ausência, Preenchida pela persistência da inexistência. Oupada de esvaziamentos, Que brotou a ideia do nada. Não se sabia como ocupar, Ausências insignificantes de significados. Poderia ser arrumado, No não espaço do inexistente. Jogos de perguntas confusas, Descabida ao esvaziamento Carentes de sentidos. Que necessita ser ocupado, Pelo desocupado. Onde não cabe soluções, Caberá problemas sem respostas. Perguntas ganham forma, deformam. O cultiva de uma semente inexistente. Que brotará um pé de nada, Que servirá de sombra Ao descanso do vazio. Que não responderá as perguntas, Será no caos da ausência, Que se dará espaço as origens.

A frente

Transformação do meu mundo Ocorre quando o brilho do olhar Ilumina o meu interior Encruzilhada, Que tem destino variado Pode chegar a qualquer lugar Só não vale permanecer na mesmice. Segue-se seta a frente Mais a frente Pra frente >>> SEMPRE.

Moinhos de vento, movem cabeças de vento

Dom Quixote, Pensava que era uma coisa. Executou um plano Mas, se enganou. Precisava ser justo, E atrapalhou-se com o tempo tempo. Mente escura, mundo desavisado. Cabeça doida. Continua a não perceber o óbvio. Meu querer, minhas verdades. Meu mundo, meus erros, meus enganos. Seu caráter, sua justiça. Sem a moral, sem valor. Acredita-se no que vê, Executa o agir A partir daquilo que se acha ser. Não faz o que precisa ser feito. O vento que gira o moinho, É o mesmo que girou a inlucidez. A força que moveu. Foi a teimosia paralisada. Acreditava-se que era inimigo, Aqueles que nem existia. A ansiedade em ganhar a batalha, Perdeu-se a si mesmo, Para si mesmo.

Beijo de rua

Foi na esquina, na curva Onde não se via a vida real Vai-se virar o mundo Na via da vida De um lado se esquecia O que se passava Para ver o que viria acontecer, O que viria a ser Selado o beijo do futuro Um suspiro ofegante Protegido ao olhar censurado Entregue ao futuro incerto Que ficaria marcado Na frente do mercado Um amor protegido Prometido a eternidade Ao coração curvado Do sinal aberto Para a travessia Resistia ao que se dizia Para ser o que queria Somente amar, apenas beijar

O piscar do olhar

Antes se ser o que queremos, Precisamos ser o que somos. Antes da noite, É necessário viver dia. Depois do pôr do sol, É inevitável não aproveitar a noite. Não sabe superar a dor, Jamais conseguirá vivenciar a ternura. O valor do amor, Dá-se-a pela capacidade de conquista. A plenitude da felicidade se fará Quando a sedução for recíproca.

Hidrolândia

Sem rumo, Sem rota, Sem chão, Sem vida. Sem terra aos pés, Nada abaixo, nada acima Intermediário ao vácuo Existência interditada. Sobrevida na água, Suculento empapusado, Enquistosomose sem cura, Banho de Aguardente.

Flores d'água

Estava um pouco sol, um pouco chuva, Um pouco frio, um pouco mormaAÇO... E o dia era confuso, A vIDA se confunDIA. Ao amanhecer, Irá nascer uma nova luz. Por causa da chuva, Despertará uma nova semente. Ao meio dia, O dia se tornou mais dia. Na fresta da sobra, Foi possível vislumbrar a hora passar. Por do sol despontou, Comunicou a ultraPASSAGEM. O brilho da luz que se apaga, Garantia que amanhã haverá um novo dia.

Iluminação da manhã

As noites de insônias Produzem dias sonolentos Almas caladas Rostos confusos Não sabe, o que dizer Como dizer? Ao léu, diz coisas ao vento Sem rumo, sem vida Cheio de manha Pela manhã Que a luz do amanhã Desperte um nova Pacha mama

Bicho cruel

Voo soberano Anuncia a hora final O aroma marca a hora da morte. É um prêmio sem merecimento. Banquete fácil Restos mortais Podre em decomposição Carniça e carniceiro estão no mesmo nivel, ambos na mesma podridão

O som da caatinga

Para a terra Sobrou o umbuzeiro Um cajueiro E o vaqueiro Ao homem restou O calor fresco Solidão ao sol E a imaginação A chuva virá Só não sabe quando E onde primeiro.. Tudo virá. Não é negada a bênção do céu Aqui se espero A água fresca Chuva de pingos fortes O broto da semente Os verdes das plantas O fruto será a recompensa Uma bênção sagrada

Pulso das horas

Ritmo do vento Quebra a ordem do ciclone Tempo limpa as horas De longe apenas vulto Distância apaga as sombras De um tempo passado Despedida do instante De um momento Que daqui se foi Fagulha de momentos Lembranças do daqui a pouco Apagadas por descuido Memórias são histórias eternizadas Que marcam o futuro Trilhas a se re-caminhar Olhar do outro lado

Café da manhã

Cafeina que agita o sangue  Nutri a alma de adrenalina Levanta o olhar preguiçoso  Torna ereto a máquina humana  Pó preto com sacarose Porção mágica inebriante  Destruidor das lembranças noturnas Desembriagou a sonolência do olhar Desarmou o amanhecer  Fortaleceu o pulsar das veias Chamou as pressas ao universo Desassossegou a noite aconchegante Conectou a feição serena Ao mundo selvagem  Pariu a dormência Em demência para agitação descabida  De um mundo sem sentido A uma gente desconhecida De olhar confuso, que sabe onde vai Mas, não entende por que vai Desesperada em busca do nada    

Estrelas sem brilho

Se as estrelas do céu sumir Se a luz do sol apagar Se a noite não vier  Se o amanhecer não despertar  Não fará mais sentido  Não haverá mais motivos Me perderei no caminho Serei estátua sem expressão  Setas sem rumo Círculos abertos Quadrados sem fronteira Existência sem vida

Fadas

Fadado ao nada Da rotina Enfadado pelo destino Fracassou  Faltou visão de futuro  Dado ao mirante sem farol Olhar vazio Boca seca  Sorriso amarelo Fadas -- são seres que não existem para aqueles que nada querem ver.

Flores raras

Filho do sertão  Da seca castigada  Balançado em rede de armador  Embalado pelo baião  Sustentado por gogó  Fortalecido no cuscuz  Sol que queimou o fiasco Fortalecido pela seca do sertão  Deserto enfeitado por coroa de frade  O cinza da seca Que enfeita o nada Terra sem floresta Paisagem compacta de cactos Espinhos cheios de vida Seca desidratada a meia noite Flores raras brotam Em lugares impróprios.

MAR DE SABORES - ITACARÉ

Mar de sabores Aqueles humanos/peixes Que jogam suas redes Para amar Se banhar Se amarrar Não apenas pelo mar Nem pelo peixe Apenas para estar Lançados de braços para natureza  Pela delícia de ser  Paisagem de um mar De ondas que chocam as pedras, Que apenas não dividem praias Mas, marcam os humanos Lugares de pescadores e marisqueira Trabalhadores e banhistas Forjados pelos sinais do paraíso  Humanos vivem deslumbrados Desnudo de si Deslumbrado em SER Apenas em SER Somente para viver Nativos desnudos Se fazem de mudos Falam sem dizer  Expressam a essência do viver/ser. Lançam, se lançam  A rede, o sonho. Itacaresenses são âncoras  Que seduz estrangeiros a viver O encanto da contemplação  Ensinam aos humanos A curtir, a saborear o belo  O sustento   Buscado no mangue,  No mar, no rio. Expressa a essência de ser. Vida brotada  Em explosão de beleza. Desnudada Da nudez a ser transgredida Visto que no paraíso não há pecado A praça deu o som Mela

Cama de lama

Na cama de lama Dorme aqueles sem culpa. Na lama clamam, chafurdam feitos suínos  Suvinos cheios de desculpas. Por sono... buscam motivo, Sem motivo não se sonha Não adormece... adoece. A vida é adormecida sem compaixão.

LEGO

Todos os dias te dou parte de mim. Compartilho lados, Posições e olhares Gosto de brincar de lego, Encaixo as peças Formo brinquedos A vida é um playground A vida acontece aqui fora. O nosso avesso é travesso. Somos fascinados por olhares. E manipulados por desejos.

Laguna

Se um dia viver for demais. Se a rotina for chata Se as pessoas forem insuportáveis Se a rotina cansa Podemos virar dunas Que se move Que transforma Que formam. Que encantam Não descansa Até formar uma laguna.

Pelada no sonho

Não será pela solidão  Nem por ilusão  Nem por decepção  Nem por falta de emoção  Não será para amanhã  Não será para depois  Afeto é graça... E de graça. É pra hoje Sofisticação despropositada Ousadia transviada  Existência transgredida  Na vida Pelo mundo Pelada no sonho Pesadelo dos outros Se não aguentar a pressão  Da dona Da Elza  Da vida... dorme que passa. Apenas por PROVOCAÇÃO. Viver é arte do capricho.

Vibrações

A vibração da existência Não é por conforto ou conformidade.  O brilho no olho  O sorriso sincero A fala engraçada  O abraço afetuoso  Viver de cabeça erguida... olho no olho Projetada por utopias  Por acreditar em sonhos...  Na força da semente Na vida Na amizade...  Coisas que não tem preço $$$ Mas, tem valor...  --- Sua amizade. Viver assim é ter alma grande. Não haverá desânimo, será sempre resistência.

Sol da manhã

Será pela manhã  Que o dia lançará sua ousadia  No despertar da brisa Que o rumo será traçado  O sol da manhã não parece Mas, queima... para amadurecer  Será na timidez do começo  Que se fará o caminho Será pela partida Que se chegará ao desejado O primeiro passo Levará ao final do caminho.

Circulos

Infeliz daquele  Que se contenta-se com as partes Parte sem voltar Vive em volta  Gira, gira...  Que prefere as lentes alheias Se alienia a sonhos extranhos Se extranha  Em entranhas estérios  Vive histeria Círculos viciosos  Desvirtuados de si mesmo Partidos sem rumo Imundo, sem mundo  Perdeu-se no munturo  Virou lixo...

E no fim

E no fim, Resta nós dois . Dispostos a enfrentar o real... Somos a melhor companhia. Sobrará a alegria de viver juntos Vislumbrar a lua  Olhar na mesma direção  Sonhar no mesmo rumo A sombra guiou o desejo Os medos foram destruídos Pelo bem querer As arestas foram aparadas pelos beijo.

Punhado de estrelas

A beleza será Causada pela falta de horizonte. Ao mar cabe a perda de começo Entre Idas e vindas se faz a diferença Quando cheguei já não estava mais. A noite floreceu Um apanhado de estrelas. A luz do oculto despertou um novo amanhacer.

Andanças

Será pela manhã  Que o dia lançará sua ousadia  No despertar da brisa Que o rumo será traçado  O sol da manhã não parece Mas, queima... para amadurecer  Será na timidez do começo  Que se fará o caminho Será pela partida Que se chegará ao desejado O primeiro passo Levará ao longo caminho.

Eu e o aMAR

Minha sombra,  Minha luz Meu melhor, minha solidão  Minha canção  Entre a floresta e o mar Amava o olhar  Que despretensioso  Contemplava o respirar Das facetas naturais Que se cruzavam  Narrando a suavidade do vento Na paisagem do mar É difícil ser grande Ser melhor... O melhor é aceitar Viver... sonhar aMAR Apenas intuição desproposital  Abraçado pelas águas De ondas que buscou Que devolveu Que levou... devorou... Um corpo,  um beijo uma face Um mundo... Um oceano de paixão.

SOBRE NÓS

Risos do amanhecer Preguiça ao raiar o dia Soninho da amanhã Beijo de despertar Lábios suaves Cabelos embaraçados Manhã chuvosa Nascer de sol brilhante Sexo gostoso Prazeroso Banho em dupla Café quente adoçado. Chuvisco que refresca o dia Chuva que lança o sonho Planos para hoje Achonchego diário.

Lei do olhar

Ao te avistar, Houve uma explosão  De olhar... A olho nu! Todo nu Nudez sem senscura  Sem frescura Facetas de cores. Olhar -- capacidade em transformar coisas em caleidoscópio.

ORAÇÃO

Não será pelo hoje, Pela incerteza. Com certeza tudo vai mudar. Mundo mudo Muda o tempo todo. Pede por aquilo que quer  Que seja, Enseja a vida. Implora para que aconteça, Que não pareça  Por aqui, Que não se quer. Mas, não se sabe,  Se quer. Dentro do peito bate uma doidera

Tudo depende do que vai acontecer

A revelia do seu desejo. Alienada ao seu coração  Prostado ao seu amor Debruçado ao seus olhos. Infetiçado pelos seus beijos Entregue às suas vontades Cobiçado pelo sabor da pele Dominado pelo aroma. Jogado ao tabuleiro da sorte Não tem segunda chance Não haverá meio termo É tudo, ou não será nada. Ou, será amor Ou, não será eterno.

Travessia

Entre o amanhecer e o meio dia Acorda um olhar Recalçado pelo desejo Em despertar um novo velho Maquiado para o mesmo dia Manhã que será moldada Pela faca do almoço. Pela rosa que não se abriu. Pelo sorriso amarelo Envergonhado...tímido... sem rumo. Não muda nada... A sombra, Ocupa o mesmo espaço na calçada. A garganta, Pronuncia as mesmas palavras. Não será sofisticada a moldura Do retrato na parede  Será civilizada a lembrança  De uma história de afeto. Tomará No satuário os santos Já não recebe mais orações. A moral civilizada foi envergonhada  Por uma tradição sem futuro. A conversa é sobre os mortos Têm mais falecidos  Do que vivo E os vivos, são uns vivos mortos. A espada da existência Ultrapassou o mundo real Perdeu-se o controle de tudo. Resta apenas fragmentos de vida Que não se sabe, o que fazer dela. Pra lá, pra cá  Pra lugar nenhum. Acabou o sonho,  Acabacabou as possibilidades  A vida é apenas um sopro. A virgem senhora  Fecha a porta

Feiticeira asavessa

"O amor inspira e elege seu muso" Seduziu o sol Conduziu o som Deu o tom De amores preteridos, Mas, jamais perdidos. Sabe morar em sábios não labitados  Capaz em tansformar A inversão em diversão  Daquilo que nunca foi Alertando  A irá daqueles que não sabem ser  Ela, inspira Perde o sol para ganhar a lua. Estampas cobre teus olhos  Prazeres guiam teus instintos  Insuficiência cardíaca  Que se alimenta de beijos Cerveja  & AMOR. Eu rezo o credo que tu me ensinaste.

Canto de Lamento

Seria apenas um bailar da natureza  Travestida de encanto Para inebriar O olhar ingênuo dos desatentos Ou, somente um grito silencioso  Aos humanos Que dão valor ao ordinário  A dureza da natureza é desprosital  É assim... Ingênua  Encantadora. As vezes tosca. E daí? Aos despecebitos Restou o tumulto, sem sentido O barulho dos ambiciosos  Amanhã haverá outra chance.

A tela

Pintou-se  O que não existiu. Quadro abstrato Cores cinzas Desenhou Um sol frio Uma manhã escura De girassóis azuis Tempo nublado  Coisa feia Assim não é legal... Na tela cabe todos as cores A vida suporta todo brilho. De grito de parto A banho de chuva. Vida é explosão de cores reais Girassóis amarelos Manhã ensolarada Cantos de papacapim

Aos tolos embriagados pelo TAL_vez

A felicidade desorientou os (des)caminho. Entre tanto faz de conta, Não se levou em conta.  Esqueceu-se de (re)colher o tempo Manipulados por temp(l)os de engano Cronos roubou o tempo dos humanos. Enganando os tolos por uma promessa de eternidade. Enganou-se quem pensou que era eterno. Construíu castelos de enganos E esqueceu em viver a sombra da meia noite,  Afugentado-se num sol do (a)manhã que não chegou. Quando despertou Já não era mais nem dia, nem noite.  Era apenas passado, Restando apenas um beijo de (a)Deus. Perdeu-se o sabor da luz que brilhou no amanhecer,  Porque estava contemplando a sombra de uma realidade que não suportava. Abortou-se a fertilidade do broto em ser aquilo que poderia ter sido. Restou apenas um poderia ter sido Um apelo em engravidar-se novamente. Um choro de clamor a Afrodite uma nova chance para fecundar  Um novo dia... um novo sonho. Seduzido pelo canto da sereia que não era nada, nem mulher, nem peixe, nem gente, nem vida. Era a

SE FOI

Foi pela busca de sentido, por se arriscar, que se abriu a plenitude de significados. Feliz daquele que permitiu a transformação. Se surpreendeu  Em SER aquilo que nunca foi.

oceANO

Lágrimas que enchegaram Olhos de significado. Água encheio o mar de atributos. Banho de mar lavou a alma. Sol que iluminou caminhos Trevas que ocultou a maldade Sereno que refresco a alma Amanhecer que despertou o novo Dia que despertou o amanhã  Caminho que levou Partida que permitiu mudança  Desejo que despertou  O novo, de novo.

Sobre Anjos e C&A

Se a luz própria não for suficiente Se o sol não brilhar Se a noite não vier Haverá sono, haverá sonho. Se não há sorriso Haverá graça de viver. Se não há chuva Haverá um banho de magia. Se não puder ter a luz Teremos o desejo da iluminação Quando não se puder voar Viverei de imaginação. Se tiver só Não haverá solidão Quem tem anjo não vive de solidão. Quem tem um Anjo não morre de tédio Vive de amor.

Na frente do sol

Falar de coisas que não existem Dizer coisas que ninguém escuta Caminhar por caminhos desconhecidos. Viver a vida que não interessa a ninguém. Ter razões que ninguém tem Ter motivo sem motivo Viver de razão sem razão Querer o que ninguém quer Falar de coisas que ninguém viu Sorrisos que brilham os olhos Desejar o indesejável  Abraçar o braço  Beijar o beijo recusado Encontrar a fonte do mar Encontrar a origem da luz Onde começa o coracão  A essência do ser

Fora de nós, junto de nós

Sons que chamam Ventos clamam Declama Ondas marcam  Sons demarcam Marcados por trajetórias Por histórias  Nas memórias Do submundo.  No mundo  Ventos levam Ventaval reconstrói  Ventania suave Veloz é o tempos que levou Que nos levou. Maré boa Mar calmo Maremoto Mar a dentro. Vida que foge Existência que vive Sobrevive  Reviver -- capacidade de viver tudo novamente, na mente... na alma... na calma.

Me dê motivo

Por causa do dia Do hoje Do amanhã Das incertezas Investimos Acreditamos Esperamos Nos acalmando. Foi por do ponto  Que a linha existe Por causa do hoje Que amanhã será  Por causa de você  Que seremos nós.

AMINÉSIA

Histórias marcadas Contadas  Recontadas  Inventadas Presas narrativas  Sem começo  Sem meio Nem fim Estórias reais História sem nexo Vida sem sentido Humanos perdidos  Povo sem rumo Homens sem sentido Fazem sentidos Ficam sem sentido