Perto do céu, do seu ser,
O vento é uma companhia.
Olhar de cima à baixo,O vento é uma companhia.
Abaixo do olhar um submundo.
A forma ganhou o olhar,
O homem não é visto,
Sua obra encobriu o olhar.
Limitação do olhar cravada,
Em cimento e tijolos.“Não me vê, nem me viu,
Sou a neblina do teu olhar”.
Se não me vê,
Minha será tua vista.Ao chegares, já não estareis.
Estarei em outro, eu sou minha obra.
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