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Mostrando postagens de novembro, 2018

Vaqueiro

Rebanho -- ruminam a existência. Vaqueiro canta um chamado De voz rouca, cordas vibrantes Sons emitem                            uma nova melodia.              É um chamado!                 @Josemi.medeiros

Somos mundo

A selva que vive em mim, Habita o seu ser. Os monstros que vivem em mim. Despertam em você instintos. Os monstros que vive em mim, Se alimentam em você. A luz que te guia, É a mesma que me ilumina. O sol que brilha sobre você, É o mesmo que me faz te reconhecer. A noite que te escondendo, É a mesma que me protege. A chuva que te molha, É a mesma que rega minha existência. A seca que te fragiliza, É a mesma que me sensibiliza. As flores que enfeitam teu jardim, É a mesmo que encantam meus olhos. O outono que deruba suas folhas, É o mesmo que me ajuda entender que a vida não são apenas flores. A flores que enfeitam teu jardim, São as mesmas que exalam o perfume do meu viver. As flores que doaram sementes, São as mesmas que garantiram o existir. Somos partes do todo, E o todo sem partes não existiria. Eu sem o mundo não sou nada, E mundo sem nós será triste. Eu e você somos um mundo possível.

Alma que não acalma

Contemplo a alma que não apagou, A felicidade que se desfalcou, O sonho desdenhado, Desejo não realizado. Felicidade barata Ou Sofrimento elevado? Angústia verdadeiros Ou sorriso falso? Coração que nos leva em um salto De suas batidas uma leve pausa Em um mundo sem propósito pisou em falso E assim realizou-se sem causa (Contribuição de Quelly Leite)

Não-Judas

Falta sentidos, Do sorriso presente, Da alegria pedente, Ao significado ausente. Por causa do afeto, Que não ocorreu. Desculpa descabida, Longe de SER, O que devia SER. Ausentou-se, O afeto sempre sorridente, De um olhar discreto, De um beijo de VERDADE.

A SEITA QUE DÓI MAIS - Aceita que dói Menos

Os que dizem quem sou Não sabem quem sou Querem que seja o que eles são  Mas, eles não sabem quem são Ser nada, ser tudo, ser os outros Ser lixo, Ser jóia Ser qualquer coisa Que diferença faz? O que quiser ser Como quiser ser Quem quiser ser Ser tudo que quiser, Menos ser os outros Figura repetida não completa álbum. Peça rara tem valor único. O preço de ser si mesmo, 

"ALMA SEBOSA"

Podres são corpos sem almas. História vazias, sem nexo. Sem futuro, sem passado, sem presente. Munturo que se acuMULA dentro de nós. Sentimentos sem sentir. No meio da multidão anda sozinho. Está contudo, mas não tem nada. Fede a morto disfarçado de naftalina. Porcos que se lambUSAM em água limpa. Ruminam o passado, degolam o futuro. Vomitam caviar, digerem as próprias tripas Vísceras que consomem os próprios ossos.

Me tornei refém do seu amor

Foi da traição Foi dos beijos Mas, não foi um acaso, foi por um caso. O amor adormecido, nunca esquecido. Na cama fizemos memórias, Na vida realizamos nossa história, No tempo se fez cumpriu a existência, De sermos mais, de sermos melhores. Aprendemos que o amor vale mais, Que os beijos marcam mais, Que o sexo é demais E quanto mais, melhor! Sem você, é chato Com você, melhor! Junto completos Sozinho fico com saudades. Te AMO

O refresco de amar de novo

Era sonho, ilusão ou realidade? Era imaginação, cheia de emoção  Causada pelo brilho do olhar, Mais que emoção. Era tudo novo, de novo. Sucumbiu-se para uma nova história. A inocência voltou,  O amor chegou É momento de amar de novo. Por causa do aroma, senti seu perfume Onde andaria meu olhar? Se não fosse a beleza da flores, Se não fosse o cheiro de sua pele Impressionante o destino! O impacto em primeira impressão. Imprimiu na alma uma nova áurea, Que atinou o instinto, que se predestinou A apaixonar-se por quem se apaixonou. Era por acaso, Para ser apenas um caso. Que por causa do desejo,  Tirou o sono. Mas, despertou um novo sonho. Que se aproveitou do ensejo para sonhar de novo. Para apaixonar-se de novamente, Daquele que já não era novo. Mas, que estava polido, Cheio de brilho. Melhor do que antes. Pois, já não era mais um simples amante. 

O anjo da morte chegou com uma arrogância

Anjo, o que busca por aqui? Não há nada para fazer? Desocupado Folgado  O disfarce oculta a armadilha que prende. O despreparo, deixa sem reação. O sem noção chegou Está nervoso Se não devora a si mesmo, Consumirá os outros. Que não querem ser comidos,  Mas, serão tragados pela friagem. Daqui a pouca não se será Nem anjo, nem demônio Não há vida, nem morte. Apenas ausência de sentidos.

A partida do existir

Iremos para nunca mais voltar.             Transformar a existência                          Num amanhecer Para ser de novo.                   Aquilo que ainda não somos. Nunca seremos o que queremos,                                Seremos apenas o inusitado!

A puta evangélica das araucárias

  De nome vulgar deruba pau  Mulher de ancas largas De mamilos aceso Garganta profunda Lábios sedutores Insinua-se para pastores. Desprovida de roupas íntimas. Deus ama a quem dá com alegria  Cruza pernas em momentos fervorosos. Ela é piedosa, Vaidosa Tarada Gostosa Moralista sem moral, Fanática sem compaixão Viúva negra suícida Pudor pervertido  Recusa fast sexy Adora sexo anal Beijo na boca babado  Crente de ereção

IR ALÉM...

Do que vale um dia? Do que vale a esperança? Do que vale o olhar? A que serve os caminhos? Se a treva prevalece... Se o sonho adormeceu... Se a cegueira impede... Se o andar estar travado... Precisa-se do invisível. Precisa-se de desejar novamente. Precisa-se ver além. Precisa-se voar O invisível é desejado Para ir além  Daquilo que já somos.