Cafeina que agita o sangue
Nutri a alma de adrenalina
Levanta o olhar preguiçoso
Torna ereto a máquina humana
Pó preto com sacarose
Porção mágica inebriante
Destruidor das lembranças noturnas
Desembriagou a sonolência do olhar
Desarmou o amanhecer
Fortaleceu o pulsar das veias
Chamou as pressas ao universo
Desassossegou a noite aconchegante
Conectou a feição serena
Ao mundo selvagem
Pariu a dormência
Em demência para agitação descabida
De um mundo sem sentido
A uma gente desconhecida
De olhar confuso, que sabe onde vai
Mas, não entende por que vai
Desesperada em busca do nada
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