foi ontem,
foi hoje.
E o que será amanhã?
diante da ausência,
meu silêncio é a voz do som.
sem sono, sem sol,
por causa, sem causa.
sozinho é o jeito de si distanciar
do mundo.
As palavras sem sons, que desatina a existência. Quero a luz da estrela que apagou. Me interesso pela faísca que não acendeu. Madrugada selvagem capaz de apagar nossas memórias. O TEMPO LEVARÁ TUDO, MENOS NOSSAS LEMBRANÇAS.
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