Pular para o conteúdo principal

Moinhos de vento, movem cabeças de vento

Dom Quixote,
Pensava que era uma coisa.
Executou um plano
Mas, se enganou.
Precisava ser justo,
E atrapalhou-se com o tempo tempo.

Mente escura, mundo desavisado.
Cabeça doida.
Continua a não perceber o óbvio.
Meu querer, minhas verdades.
Meu mundo, meus erros, meus enganos.
Seu caráter, sua justiça.
Sem a moral, sem valor.

Acredita-se no que vê,
Executa o agir
A partir daquilo que se acha ser.
Não faz o que precisa ser feito.

O vento que gira o moinho,
É o mesmo que girou a inlucidez.
A força que moveu.
Foi a teimosia paralisada.

Acreditava-se que era inimigo,
Aqueles que nem existia.
A ansiedade em ganhar a batalha,
Perdeu-se a si mesmo,
Para si mesmo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A SEITA QUE DÓI MAIS - Aceita que dói Menos

Os que dizem quem sou Não sabem quem sou Querem que seja o que eles são  Mas, eles não sabem quem são Ser nada, ser tudo, ser os outros Ser lixo, Ser jóia Ser qualquer coisa Que diferença faz? O que quiser ser Como quiser ser Quem quiser ser Ser tudo que quiser, Menos ser os outros Figura repetida não completa álbum. Peça rara tem valor único. O preço de ser si mesmo, 

CHOVE. HÁ SILÊNCIO, PORQUE A MESMA CHUVA - FERNANDO PESSOA

CHOVE. HÁ SILÊNCIO, PORQUE A MESMA CHUVA Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva Não faz ruído senão com sossego. Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva Do que não sabe, o sentimento é cego. Chove. Meu ser (quem sou) renego... Tão calma é a chuva que se solta no ar (Nem parece de nuvens) que parece Que não é chuva, mas um sussurrar Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece. Chove. Nada apetece... Não paira vento, não há céu que eu sinta. Chove longínqua e indistintamente, Como uma coisa certa que nos minta, Como um grande desejo que nos mente. Chove. Nada em mim sente...