A
vida segue seu percurso além de nossas vontades e/ou caprichos
pessoais. Os encantos ou desencantos independe de nossas vontades
pessoais, mas do mero acaso diário, estresse, ou ainda, dos
caprichos momentâneos que ganham contornos de verdades absolutas,
que tem pretensões em revelar a tua verdade, a minha verdade, a
nossa verdade. Porém, nem sempre a sinceridade. Mas, que na maioria
das vezes não desvenda em absoluto o sentimento verdadeiro, que na
maioria das vezes permanece oculto a verbalização, mas não ao
olhar sereno do sagrado, dos amigos, familiares ou do mundo. A
veracidade do sentimento real está plasmada na história, de cada
instante que torna-se em absoluto único, quando permitimos que
prevaleça o amor, contrariando os caprichos pessoais de cada.
Conforme Pablo Neruda, “não te amo como se fosse rosa de sal,
topázio ou flecha de cravos que propagam o fogo: te amo como se amam
certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma. Te amo
como a planta que não floresce e leva dentro de si, oculta, a luz
daquelas flores, e graças a teu amor vive escuro em meu corpo o
apertado aroma que ascendeu da terra. Te amo sem saber como, nem
quando, nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim
te amo porque não sei amar de outra maneira, senão assim deste modo
em que eu não sou nem és tão perto que tua mão sobre meu peito é
minha tão perto que se fecham meus olhos com meu sonho”.
Desejo
não muito anos de vida ou vida eterna, mas vida terna, cheia de
graça, completa de encantos que eleva a alma ao mais profundo apreço
por instantes pequenos que se eterniza em flashes de eternidades.
Felicidades!
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