Quando Nós dois Partimos
Lord Byron
quando nós dois partimos
em silêncio, em prantos,
em corações partidos
e lástimas de anos tantos,
quão branca a face torna e quão gelada,
mais gelado ‘inda é teu beijo;
previu aquela hora marcada
a angústia que nesta hora vejo
o orvalho da aurora
escorreu, frio, em mim –
como aviso de outrora
do que sinto, enfim.
teus votos quebraram,
e a luz é teu brilho:
do teu nome falam,
e da vergonha compartilho.
te dão nome diante de mim,
som lúgubre que ressoa;
tremores passam por mim
por que me foste tão boa?
não sabem que te conheci,
quem te conhece tão bem:
tanto sofrerei por ti,
e entanto não saiba ninguém.
escondo te conhecer –
silencio meu lamentar,
o que teu coração possa esquecer,
teu espírito enganar.
se acaso eu te encontrar
depois de anos tantos
como te encarar?
com silêncio, em prantos.
Lord Byron
quando nós dois partimos
em silêncio, em prantos,
em corações partidos
e lástimas de anos tantos,
quão branca a face torna e quão gelada,
mais gelado ‘inda é teu beijo;
previu aquela hora marcada
a angústia que nesta hora vejo
o orvalho da aurora
escorreu, frio, em mim –
como aviso de outrora
do que sinto, enfim.
teus votos quebraram,
e a luz é teu brilho:
do teu nome falam,
e da vergonha compartilho.
te dão nome diante de mim,
som lúgubre que ressoa;
tremores passam por mim
por que me foste tão boa?
não sabem que te conheci,
quem te conhece tão bem:
tanto sofrerei por ti,
e entanto não saiba ninguém.
escondo te conhecer –
silencio meu lamentar,
o que teu coração possa esquecer,
teu espírito enganar.
se acaso eu te encontrar
depois de anos tantos
como te encarar?
com silêncio, em prantos.
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